Define-me no teu mundo
Começo a precisar saber
O chão que piso
§
sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Ontem
Como nunca me viste antes
Absoluta
Inteira
Com um sorriso no olhar
Danço o momento
Sou liberdade sentida
Gritada no gesto
No meneio do ombro
No bailar solto das ancas
Quente
Sou vida
§
Absoluta
Inteira
Com um sorriso no olhar
Danço o momento
Sou liberdade sentida
Gritada no gesto
No meneio do ombro
No bailar solto das ancas
Quente
Sou vida
§
domingo, 24 de junho de 2012
...
Ainda não sei como te chamar...
mas és mar, és praia de areia quente,
és pêssego, cereja, maçã
Serra de Sintra à noite sem lua,
árvore de tronco maciço que não sei o nome,
és leopardo, gato grande de passo lânguido
Irremediavelmente
sem volta a dar
a tua marca fica em mim
Quero sentir-te,
saborear, respirar,
mergulhar em ti,
ficar quieta até não conseguir mais
E tudo o que ainda não te disse
o meu gesto mostra
ofereço-me num abraço
§
mas és mar, és praia de areia quente,
és pêssego, cereja, maçã
Serra de Sintra à noite sem lua,
árvore de tronco maciço que não sei o nome,
és leopardo, gato grande de passo lânguido
Irremediavelmente
sem volta a dar
a tua marca fica em mim
Quero sentir-te,
saborear, respirar,
mergulhar em ti,
ficar quieta até não conseguir mais
E tudo o que ainda não te disse
o meu gesto mostra
ofereço-me num abraço
§
sexta-feira, 22 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Ísland
Com um bater de asas desenfreado
até se alcançar a altitude em que deixamos de ser nós,
o ar irrespirável atira connosco para o sonho
Gelo, vulcões, tundra
dias longos
noites infinitas
saboreados numa espiral de imagens
ora nítidas, ora desfocadas
A planar no sossego do sorriso que mostra a paz
A disparar a pique numa queda vertiginosa
Explodem todos os medos
O êxtase arranca-te um grito sentido
do fundo da alma
Até chegar a calma
que desmaterializa os nossos corpos
numa miríade de minúsculas pérolas de água
Somos chuvisco
a cair sobre a Terra do Gelo
até se alcançar a altitude em que deixamos de ser nós,
o ar irrespirável atira connosco para o sonho
Gelo, vulcões, tundra
dias longos
noites infinitas
saboreados numa espiral de imagens
ora nítidas, ora desfocadas
A planar no sossego do sorriso que mostra a paz
A disparar a pique numa queda vertiginosa
Explodem todos os medos
O êxtase arranca-te um grito sentido
do fundo da alma
Até chegar a calma
que desmaterializa os nossos corpos
numa miríade de minúsculas pérolas de água
Somos chuvisco
a cair sobre a Terra do Gelo
domingo, 17 de junho de 2012
Caged
Os passos nervosos
irrequietos
tensos
O rosnar surdo
violento
que calo
A espera
A ausência
O sonho
Caída a redoma
não saberia o que fazer
§
irrequietos
tensos
O rosnar surdo
violento
que calo
A espera
A ausência
O sonho
Caída a redoma
não saberia o que fazer
§
Magoito
Se o mar ficasse em silêncio
Se as ondas deixassem de ondular
E se eu parasse de sentir
O farol não mais acendia
Podíamos perder-nos à vontade
Porque não seria verdade
Nunca ninguém saberia
§
Se as ondas deixassem de ondular
E se eu parasse de sentir
O farol não mais acendia
Podíamos perder-nos à vontade
Porque não seria verdade
Nunca ninguém saberia
§
sábado, 16 de junho de 2012
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